"Jovens voluntários limpam margens da Barragem do Divor
O dia estava quente e o lixo era muito. Nada que desmotivasse um grupo de jovens da Igrejinha. Fartos de verem o lixo a acumular-se nas margens da Barragem do Divor, estes voluntários arregaçaram as mangas e foram dar uma ajuda à requalificação ambiental de um espaço procurado todos os anos por milhares de pessoas.
«Vim com os meus pais à barragem, num daqueles passeios nostálgicos em família. Trouxemos a máquina fotográfica e eu reparei que esta zona estava cheia de lixo». O passeio podia ter ficado por ali, mas Sara Fonseca não é de se ficar pelas palavras. «Alguém deveria fazer a manutenção do espaço». Como nenhuma entidade oficial parecia demostrar preocupação com o assunto, acabou por ser ela mesmo a dinamizar um grupo de jovens para limpar a zona envolvente da Baragem do Divor.
«Pesou-me na consciência ver abandonado um sítio tão agradável e verdejante. Este espaço tinha uma fauna e uma flora muito grande e agora está tudo degradado. Até em cima das árvores havia uma quantidade enorme de lixo», assegura Sara Fonseca.
Decidida a acabar com tanto lixo, começou por falar com o amigo Ricardo, também ele residente na Igrejinha. Palavra puxa palavra e eis que surgiu o Projecto Unidos por uma Melhor Barragem (PUMBA).
«Surgiu-nos logo a ideia de promover uma recolha de lixo colectiva com todos os que quisessem participar», explica Ricardo. Rapidamente surgiram interessados e a manhã do último sábado foi passada a recolher lixos nas margens da albufeira. Sacos e sacos de lixo. Muitas garrafas, embalagens de comida, papéis, plásticos e vidros.
Faltam caixotes
«Há muita falta de civismo de quem frequenta o espaço e deixa o lixo por aí espalhado», garante Sara Fonseca, embora aponte também o dedo às próprias entidades a quem compete zelar pelo espaço: «Os caixotes para recolha de lixo que existem não chegam e, muitas vezes, estão cheios».
«Ao longo do ano passam por aqui milhares de pessoas e todos vão deixando resíduos», diz o Presidente da Junta de Freguesia da Igrejinha, Caetano Alfaiate, reconhecendo que a quantidade de caixotes ali existente está longe de ser a desejável.
«Esperemos que no futuro os meios sejam reforçados, apesar de sabermos que a questão mais importante é a formação cívica das pessoas», refere.
«Pesou-me na consciência ver abandonado um sítio tão agradável e verdejante. Este espaço tinha uma fauna e uma flora muito grande e agora está tudo degradado. Até em cima das árvores havia uma quantidade enorme de lixo», assegura Sara Fonseca.
Decidida a acabar com tanto lixo, começou por falar com o amigo Ricardo, também ele residente na Igrejinha. Palavra puxa palavra e eis que surgiu o Projecto Unidos por uma Melhor Barragem (PUMBA).
«Surgiu-nos logo a ideia de promover uma recolha de lixo colectiva com todos os que quisessem participar», explica Ricardo. Rapidamente surgiram interessados e a manhã do último sábado foi passada a recolher lixos nas margens da albufeira. Sacos e sacos de lixo. Muitas garrafas, embalagens de comida, papéis, plásticos e vidros.
Faltam caixotes
«Há muita falta de civismo de quem frequenta o espaço e deixa o lixo por aí espalhado», garante Sara Fonseca, embora aponte também o dedo às próprias entidades a quem compete zelar pelo espaço: «Os caixotes para recolha de lixo que existem não chegam e, muitas vezes, estão cheios».
«Ao longo do ano passam por aqui milhares de pessoas e todos vão deixando resíduos», diz o Presidente da Junta de Freguesia da Igrejinha, Caetano Alfaiate, reconhecendo que a quantidade de caixotes ali existente está longe de ser a desejável.
«Esperemos que no futuro os meios sejam reforçados, apesar de sabermos que a questão mais importante é a formação cívica das pessoas», refere.
A manhã de trabalho voluntário nas margens da albufeira contou também com a visita, inesperada, do presidente da Câmara Municipal de Arraiolos. «Fui surpreendido com esta iniciativa que partiu dos próprios jovens e contou desde logo com o nosso apoio», disse Jerónimo Lóios.
Construída em 1965 junto à Igrejinha, a Barragem do Divor ocupa uma área com cerca de 265 hectares e a sua água tem sido utilizada para abastecimento público e, sobretudo, para rega. A albufeira encontra-se classificada como albufeira de águas protegidas tendo em conta razões de natureza ambiental.
Nada que evitasse a acumulação de lixo, problema minimizado pela intervenção voluntária de um grupo de jovens."
*NOTA (de Sara Fonseca): A pessoa aqui referida como Ricardo, é, na verdade Rogério Berrucho.
Construída em 1965 junto à Igrejinha, a Barragem do Divor ocupa uma área com cerca de 265 hectares e a sua água tem sido utilizada para abastecimento público e, sobretudo, para rega. A albufeira encontra-se classificada como albufeira de águas protegidas tendo em conta razões de natureza ambiental.
Nada que evitasse a acumulação de lixo, problema minimizado pela intervenção voluntária de um grupo de jovens."
*NOTA (de Sara Fonseca): A pessoa aqui referida como Ricardo, é, na verdade Rogério Berrucho.
1 comentário:
São acções destas que muitas barragens precisam. Parabéns pela iniciativa.
Um bom fim de semana
Kapa
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