Alhos, coentros e sal
Também se faz com poejo
Este comer que afinal
Nasceu no nosso Alentejo
Depois do alhos pisados
E com a água a ferver
Corta-se o pão aos bocados
Está pronto, vamos comer
É fácil fazer
Dá pouco trabalho
É água a ferver
Coentros e alho
Coentros e alho
E água a ferver
Dá pouco trabalho
E é fácil fazer
Com o panito bem duro
E a rabano a acompanhar
O azeite bom e puro
Não há melhor paladar
Açorda de bacalhau
Com azeitonas pisadas
Também não é nada mau
Com umas sardinhas assadas
É fácil fazer
Dá pouco trabalho
É água a ferver
Coentros e alho
Coentros e alho
E água a ferver
Dá pouco trabalho
E é fácil fazer
Recordo quando era moça
Antes de ir para o trabalho
Comer ao pequeno almoço
Uma boa açorda de alho
Já meu avós me diziam
A força que a açorda dá
Todos os dias comiam
E dez filhos estão cá
A minha avó cantava este poema tradicional enquanto fazia a açorda... é uma lembrança de infância!
3 comentários:
Uma açordita vem sempre a calhar.
Bonito poema da tua avó, e boa maneira de se dizer como se faz a açorda. Com coentro é boa mas prefiro com poejos.
Beijinhos
Kapa
uma receita simples para um prato que nos enche o coração....
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